Diácono
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O termo diácono (do grego
antigo διάκονος,
"ministro", "servo", "ajudante") é aplicado aos
clérigos de igrejas de origem cristãs,
nas suas várias denominações. A forma feminina chama-se diaconisa.
Dependendo da
tradição denominacional, o diácono pode ser permanente ou um estágio para a
ordenação presbiterial.
Novo Testamento
A primeira menção
na Bíblia de diáconos ocorre no livro de Atos dos Apóstolos onde são eleitos os Sete Diáconos: Estevão, o primeiro mártir, Filipe, o Evangelista, Prócoro,Nicanor,
o Diácono, Timão,
o Diácono, Parmenas e Nicolas para servir os
pobres.[1]
Paulo expande as
qualificações de um diácono nas seguintes passagens:
Paulo e
Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão
em Filipos, com os bispos e diáconos
—Filipenses
1:1
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Os
diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito
vinho nem de lucros desonestos
—I
Timóteo 3:8
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Devem
ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que
atuem como diáconos
—I
Timóteo 3:10
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O
diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua
própria casa
—I
Timóteo 3:12
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Protestantismo
No
protestantismo o papel do diácono varia conforme a tradição denominacional.
Pode ser um cargo inicial (Assembleias de
Deus, Igreja Metodista ) ou permanente (Congregação
Cristã no Brasil, Igreja do
Evangelho Quadrangular )
, enquanto em algumas há tanto diaconato como estágio ministerial ou ministério
permanente (Igreja Anglicana, Igreja Batista,Igreja Luterana). A função varia também,
podendo o diácono ocupar da administração, manutenção, exercer função
litúrgica, cuidar de necessitados.
Em
algumas denominações o corpo diaconal tem atuação tanto litúrgica quanto
secular, dentro da congregação, como cooperadores, porteiros, auxíliadores nos
cultos, zeladores patrimoniais, e em outras denominações o diaconato tem
caráter de ministério ligado ao governo eclesiástico exercido por meio de
atividades humanitárias de amparo junto a comunidades necessitadas externas da
membresia.
Historicamente
o ofício do diácono é antigo no Protestantismo. Enquanto os luteranos,
anglicanos e morávios mantiveram o diaconato como uma fase à ordenação
presbiterial,João Calvino estabeleceu um corpo de diáconos para
atender aos pobres e os doentes, sob orientação do Consistório de Genebra.[4] No século XIX floresceu instituições
de diaconia permanente na Alemanha e Reino Unido.
Conforme
foi publicado pela Enciclopédia
Larousse, entre as igrejas tradicionas, a Igreja
Evangélica de Confissão Luterana do Brasil[5] é o ramo de protestantismo que mais
avança na identificação com os problemas da sociedade brasileira”. A Fundação
Luterana de Diaconia [6] é uma grupo de trabalho que tem
atuação junto a comunidades socialmente vulneráveis e comunidades empobrecidas.
Cada comunidade luterana (congregação) tem na sua responsabilidade diversos
projetos sociais e educacionais, por meio de contribuições dos membros, doações
diversas, e parcerias com respeitadas instituições empresariais, governamentais
e humanitárias.
Diakonia
é uma palavra derivada do grego, usada na Bíblia, Novo Testamento, com
diferentes sentidos. Algumas vezes, refere-se à ajuda material específica para
pessoas em necessidade. Em outros momentos, significa o servir das mesas e, em
outros ainda, se refere à distribuição de recursos financeiros.
Também
na teologia contemporânea a palavra diaconia apresenta uma diversidade de
conotações e representações. Para a Fundação Luterana de Diaconia, esta
expressão significa "servir para mudar a vida das pessoas", no
sentido de contribuir para a construção de cidadania dos menos favorecidos.
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