Sejam bem vindos

Diferença entre dons ministeriais e dons espirituais

Efésios 4
 E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, Algumas pessoas confundem os dons ministeriais com os dons espirituais. O apóstolo Paulo que fala sobre os dons ministeriais é o mesmo que fala também em outra referência
 (I Coríntios 12:8-10) sobre os dons espirituais. De acordo com o texto citado acima, os dons ministeriais são estes: apóstolos, profetas,  pastores,  evangelistas,  mestres.
 I Coríntios 12 8 Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; 9 a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar, pelo único Espírito; 10 a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas. Segundo o texto, os dons espirituais são:
 palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, dom da fé, dons de curar ,operação de maravilhas profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas, interpretação de línguas.
    A diferença entre dons ministeriais e dons espirituais é simples. Quando a bíblia fala em efésios 4 sobre os dons ministeriais, está falando de uma distribuição de funções a serem desempenhadas pelo corpo de Cristo (nós) afim de gerar crescimento tanto quantitativo como qualitativo; e quando a bíblia fala em I Coríntios 12 sobre dons espirituais, fala a respeito de manifestações do espírito que ocorrem sempre para um fim proveitoso e não necessariamente através da vida daqueles que já têm seu dom ministerial reconhecido pela igreja. Como por exemplo, sabemos que qualquer pessoa nascida de novo, tendo muito ou pouco tempo, tendo feito um grande seminário ou não, pode falar por inspiração divina, o que se caracterizaria como uma profecia.

Ansiedade X comando da própria vida



As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração. Todos estes são sinais de um dos males modernos: a ansiedade. A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais. A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências. Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente. Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta. É comum ouvirmos as pessoas se queixando: "Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.De ficar com minha família, de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação..." Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos. É a era da informação. Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir? O caminho do equilíbrio é a solução. É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual. É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural. Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites. Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais. Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa. Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco. Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado. E a conseqüência imediata é o stress. O corpo não suporta tanta pressão: adoece. Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena: "Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo, sem forçar minha natureza. Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho." A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida. 

Pensamento positivo.


Faça de seus pensamentos a força de que estás precisando.
Esqueça as coisas ruins e limpe a mente cultivando somente bons pensamentos.
Acredite no sucesso total, não imagine obstáculos na sua mente.
Tudo que uma pessoa é capaz de planejar, ela é capaz de realizar.
Tenha fé, otimismo e ação.Sua vida só você a vive. Portando goste mais acredite mais e seja feliz.Procure plantar sementes de amor e otimismo na sua vida e colherás sempre.... Maravilhosos frutos. 

Deus te da forças para isto ser realizado, acredite somente que ele realizará seus planos.

A procissão da vida



Como é estranha a nossa pequena procissão da vida!
A criança diz: "Quando me tornar moço."O moço diz:
"Quando me formar."Uma vez formado,diz: "Quando me
casar".Após o casamento e na plena luta pela vida
o pensamento muda:"Quando me aposentar."
E então, o aposentado olha para trás e contempla
o panorama percorrido.Um vento glacial sopra em
toda a parte.O homem se dá conta de que ele nada
aproveitou, e agora está tudo acabado.A vida, aprendemos
tarde demais, não consiste em esperar pelo futuro,
mas em viver plenamente, cada dia e cada hora o presente.

Conquistas


Acredite em si mesmo.Viva os momentos como se fossem únicos.Saboreie os segundos como se fosse perdê-los.Desfrute o sol que brilha inigualável...
Busque seus sonhos.Você pode estar aonde não idealizou.Tudo é
mutante e mutável.Corra atrás da estrela cadente.Alcance o lua
no infinito céu...Abrace Beije Apaixone Ame.Queira ir além do
possível.Tanja o universo maior, ultrapasse.Apalpe as nuvens no
esplendor do céu.Derrame sorrisos no espaço laço...Desperte desta
noite insone e nebulosa.Açambarque os atalhos e encruzilhadas.
Transforme em estrada reta, curvas sinuosas.Faça brilhar
a luz no final do túnel...Acredita Siga Sorria Viva.Fale Grite
Busque Conquiste.Queira o total indivisível.Seja comunhão
universal.Veja a arte praticada.Persiga...A felicidade é construída..


A loja de Deus


Caminhando pela rua vi uma loja que se chamava a LOJA DE DEUS.Entrei na loja e vi um anjo no balcão.Maravilhado lhe perguntei:-Santo Anjo do Senhor, o que vendes?Ele me respondeu:-Todos os dons de Deus.-Custa muito caro?-Não, tudo é de graça.Contemplei a loja e vi jarros e vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação e sabedoria.Tomei coragem e pedi:-Por favor quero muito amor de Deus,todo perdão dele, vidros de fé, bastan-te felicidade e salvação eterna para mim e para toda minha família. Então o Anjo do Senhor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mão.Sem entender perguntei-lhe:-Como é possível colocar tantas coisas nesse pequeno embrulho?O Anjo respondeu-me sorrindo:-Meu querido irmão, na LOJA DE DEUS não oferecemos frutos apenas sementes.

Fé e oração


- Qual a diferença entre fé e oração? Perguntou um discípulo ao seu mestre. O mestre pediu que o discípulo fosse até uma pequena árvore próxima aos dois, e cortasse um galho. O discípulo obedeceu.
- A árvore continua viva? Perguntou o mestre.
- Claro - respondeu o discípulo, ainda sem entender.
- Por favor, volte lá e desta vez corte a sua raiz.
- Mas mestre, - inquietou-se o discípulo -
se eu fizer isto, a árvore vai morrer!
- Muito bem, meu filho. As orações são os galhos da árvore, e a fé a sua raiz - esclareceu o mestre: A fé poder existir sem orações, mas não pode existir oração sem fé.

Você me conhece?


Você é muito importante para mim.
Você: corre, almoça,trabalha, canta, chora, ama..Você sorri, mas nunca me chama. Você se entristece, mas depois se acalma e nunca me agradece.
Você caminha, sobe e desce escadas e nunca se preocupa comigo.
Você tem tudo e não me dá nada.
Você sente amor, ódio, sente tudo, menos a minha presença.
Você tem os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por Mim.
Você é tão inteligente, mas não sabe nada sobre Mim.
Você reclama dos Meus tratos, mas não valoriza o que Eu faço por você.
Você está triste e Me culpa por isso, mas quando está alegre, não Me deixa participar de sua felicidade.
Você conhece muita gente importante, mas não conhece a Mim, que o (a)
considero (a) muito importante. Você faz o que os outros ordenam,
mas não faz o que lhe peço com humildade.
Você entende todas as transações do mundo, mas não
entende minha mensagem. Você reclama tanto da vida, mas
não sabe que a minha vida é triste por sua causa.
Você baixa os olhos quando um superior lhe fala, mas não
levanta esses mesmos olhos, quando Eu lhe falo com amor.
Você defende seu time, seu ator, mas não Me defende no meio de seus
amigos. Eu sou alguém que todos os dias batem à sua porta e pergunta:
-"Tem lugar para Mim na sua casa, na sua vida, no seu coração?"
Eu estou presente nestas linhas que você por curiosidade começou a ler.
Eu sou Jesus Cristo!
Quero que você Me aceite como seu Amigo, seu Salvador seu Senhor! 

Um minuto


Um minuto serve para você sorrir:Sorrir para o outro, para 
você e para a vida.Um minuto serve para você ver o caminho, 
olhar a flor, sentir o cheiro da flor,sentir a grama molhada, 
notar a transparência da água.Basta um minuto para você avaliar 
a imensidão do infinito, mesmo sem poder entendê lo. 
Em um minuto apenas você ouve o som dos pássaros que não voltam 
mais.Um minuto serve para você ouvir o silêncio ou começar uma 
canção.É num minuto que você dará o sim que modificará sua vida... 
e basta.Basta um minuto para você apertar a mão de alguém e 
conquistar um novo amigo.Em um minuto você pode sentir a 
responsabilidade pesar em seus ombros:a tristeza da derrota, 
a amargura da incerteza,o gelo da solidão,a ansiedade da espera, 
a marca da decepção e a alegria da vitória...Quanta vitória se 
decide num simples momento,num simples minuto! 
Num minuto você pode amar,buscar, compartilhar, perdoar,esperar, 
crer, vencer e ser...Num simples minuto você pode salvar a sua 
vida...Num pequeno minuto você pode incentivar alguém 
ou desanimá-lo!Basta um minuto para você recomeçar a 
reconstrução de um lar ou de uma vida. 
Basta um minuto de atenção para você fazer feliz um filho,um aluno, 
um professor, um semelhante...Basta um minuto para você 
entender que a eternidade é feita de minutos. 

Identificando os Temperamentos





1)       Teste de Temperamentos:

Marque um “x” nas suas características pessoais:


( ) Comunicativo             ( ) Enérgico                        ( ) Habilidoso                  ( ) Calmo
( ) Destacado                  ( ) Resoluto                        ( ) Analítico                     ( ) Tranqüilo
( ) Entusiasta                  ( ) Vontade Forte               ( ) Sensível                      ( ) Cumpridor
( ) Lei do menor esforço  ( ) Cruel                             ( ) Egoísta                       ( ) Pão duro
( ) Instável                       ( ) Dominador                    ( ) Tristonho                    ( ) Temeroso
( ) Indisciplinado              ( ) Impaciente                    ( ) Pessimista                  ( ) Indeciso
( ) Afetuoso                      ( ) Otimista                        ( ) Perfeccionista             ( ) Eficiente
( ) Simpático                    ( ) Prático                          ( ) Talentoso                    ( ) Conservador
( ) Bom companheiro       ( ) Produtivo                     ( ) Idealista                        ( ) Líder
( ) Irresponsável              ( ) Vaidoso                        ( ) Anti-social                    ( ) Desconfiado
( ) Inseguro                      ( ) Orgulhoso                    ( ) Teórico (Não Prático)   ( ) Auto defensor
( ) Despreocupado           ( ) Confiante                     ( ) Dedicado                     ( ) Dependente
( ) Barulhento                   ( ) Auto-suficiente             ( ) Crítico                          ( ) Introvertido
( ) Crédulo                        ( ) Audacioso                    ( ) Abnegado                    ( ) Bem Humorado
( ) Medroso                      ( ) Insensível                     ( ) Vingativo                      ( ) Tímido
( ) Compreensivo             ( ) Independente               ( ) Inflexível                      ( ) Desmotivado
( ) Exagerado                   ( ) Desatencioso                ( )Leal                              ( ) Diplomata
( ) Cordial                         ( ) Eficiente                       ( ) Confuso                       ( ) Contemplativo
 1                                     2                                       3                                       4
 Conte os pontos marcados com (x) de cada coluna, seu temperamento
 predominante será o que tiver mais pontos marcados os demais são
acrescentados em proporções, ou seja nós não somos só um temperamento
mais a junção de todos!!!! 

2)       Resultado:

1 (               ) - __________________________Sanguínio

2 (               ) - __________________________Colérico

3 (              ) - ___________________________Melancólico

4 (              ) - ___________________________Flemático

A Teoria dos Quatro Temperamentos






Segundo Dicionário Aurélio

S. m.
1.                     Estado fisiológico ou constituição particular do corpo; compleição.
2.                     O conjunto dos traços psicofisiológicos de uma pessoa, e que lhe determinam as reações   emocionais, os estados de humor, o caráter: 2  
3.                     Índole, feitio, caráter, têmpera.
4.                     Sensualidade, lubricidade.
5.                     Têmpera (1).
6.                     Mistura proporcional de coisas; mescla, combinação.
7.                     Temperança (2).

No livro, Temperamentos Transformados, onde o autor (Tim LaHaye, autor também do livro Temperamento Controlado pelo Espírito) usando a Teoria dos Quatro Temperamentos, faz uma grande contribuição nas aplicações práticas dessas classificações seculares para que cada indivíduo possa examinar-se a si mesmo, analisando seus Pontos Fortes e suas Fraquezas, buscando então a cura do Espírito Santo para aquelas tendências que o impedem de ser usado por Deus.
Foi inspi¬rado pela descoberta de uma transformação de temperamento nas vidas de diversos personagens bíblicos; transformação que hoje encontramos em cristãos cheios do Espírito Santo. Deve-se lembrar que esta transformação não depende do conhecimento dos quatro temperamentos, mas da plenitude do Espírito. As personalidades bíblicas que conheceremos foram transformadas antes da formulação da teoria dos temperamentos. A nossa esperança está na promessa de Deus: "E assim, se alguém está em Cristo é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (Co 5:17).

A Teoria dos Quatro Temperamentos


Hipócrates (460 a 370 a.C) é freqüentemente chamado de "Pai da Medicina". Sem dúvida, ele foi o gigante do mundo médico da antiga Grécia. Ele nos interessa por duas razões:
1) geralmente atribui-se a ele o fato de a medicina passar a preocupar-se com os problemas psiquiátricos;
2) ele reconheceu as diferenças de tem¬peramento das pessoas e apresentou uma teoria que explica tais diferenças. E. Baughman e George Welsh avaliaram da seguinte forma a sua contribuição:
"O mundo antigo estava cônscio das grandes anomalias de comportamento, mas geralmente as atribuía à intervenção dos deuses, e assim, não podia estudá-las com objetividade. Hipócrates, porém, se opunha ao sobrenaturalismo, defendendo a idéia de uma orienta¬ção biológica, e assim, desenvolveu uma abordagem empírica à psicopatologia. Sua maior força estava talvez na exatidão de suas observações e em sua capacidade de registrar cientificamente as con¬clusões a que chegava.
Na verdade, muitas de suas descrições de fenômenos psicopatológicos permanecem válidas. Portanto, Hipócrates marcou o início de uma abordagem cuidadosamente observadora da personalidade anormal, abordagem que um dia seria aplicada ao estudo da perso¬nalidade normal.
"O interesse de Hipócrates pelas características do tempera¬mento é notável, especialmente quando se considera a relativa negli¬gência deste importante problema no mundo hodierno da psicologia. Como resultado de suas observações, Hipócrates distinguiu os quatro temperamentos: o sangüíneo, o melancólico, o colérico e o fleumático. De acordo com Hipócrates, o temperamento da pessoa dependia dos 'humores' do seu corpo: sangue, bílis preta, bílis amarela e fleuma. Hipócrates começou por observar as diferenças de comportamento, formulando finalmente uma teoria que explica essas diferenças. A teoria era bioquímica em sua essência, e embora a substância da mesma tenha desaparecido, permanece ainda conosco a sua forma. Hoje, porém, falamos de hormônios e outras substâncias bioquímicas em vez de 'humores', substâncias que podem induzir ou afetar o com¬portamento observado."
Os romanos pouco fizeram na área do intelectualismo criativo, contentando-se em perpetuar os conceitos dos gregos. Um século e meio depois que o imperador romano Constantino fez do cristianismo religião oficial em 312 d.C, esse império desmoronou, dando início à Idade das Trevas. Conseqüentemente, poucas alternativas ao con-ceito de Hipócrates foram oferecidas até o século dezenove. Tão poucos foram os estudos feitos na área da personalidade, que H.J.Eysenck, um escritor hodierno, atribuiu a idéia do conceito de quatro temperamentos a Galen, que o reativou no século dezessete, e não a Hipócrates.
Emmanuel Kant, filósofo alemão, foi provavelmente o que mais influência teve na divulgação da idéia dos quatro temperamentos na Europa. Embora incompleta, a sua descrição dos quatro tempera¬mentos em 1798 foi bem interessante: "A pessoa sangüínea é alegre e esperançosa; atribui grande importância àquilo que está fazendo no momento, mas logo em seguida pode esquecê-lo. Ela tem intenção de cumprir suas promessas, mas não as cumpre por nunca tê-las levado suficientemente a sério a ponto de pretender vir a ser um auxílio para os outros. O sangüíneo é um mau devedor e pede constantemente mais prazo para pagar. É muito sociável, brincalhão, contenta-se facilmente, não leva as coisas muito a sério, e vive rodeado de amigos. O sangüíneo, embora não sendo propriamente mau, tem dificuldade em deixar de cometer seus pecados; ele pode se arrepender, mas sua contrição (que jamais chega a ser um sentimento de culpa) é logo esquecida. Ele se cansa e se entedia facilmente com o trabalho, mas constantemente se entretém com coisas de somenos — o sangüíneo carrega consigo a instabilidade, e o seu forte não é a persistência.
"As pessoas com tendência para a melancolia atribuem grande importância a tudo o que lhes concerne. Descobrem em tudo uma razão para a ansiedade e em qualquer situação notam primeiro as dificuldades. Nisso são inteiramente o contrário da pessoa sangüínea.
"Não fazem promessas com facilidade, porque insistem em cumprir a palavra, e pesa-lhes considerar se será ou não possível cumpri-la. Agem assim, não devido a considerações de ordem moral, mas ao fato de que o inter-relacionamento com os outros preocupa sobremaneira o melancólico, tornando-o cauteloso e desconfiado. Ê por esta razão que a felicidade lhe foge.
"Dizem do colérico que ele tem a cabeça quente, fica agitado com facilidade, mas se acalma logo que o adversário se dá por vencido. Ele se aborrece, mas seu ódio não é eterno. Sua reação é rápida mas não persistente. Mantém-se sempre ocupado, embora o faça a contragosto, justamente porque não é perseverante; prefere dar ordens, mas aborrece-o o ter de cumpri-las. Gosta de ver reco¬nhecido o seu trabalho e adora ser louvado publicamente. Dá muito valor às aparências, à pompa e à formalidade; é orgulhoso e cheio de amor-próprio. É avarento, polido e cerimonioso; o maior golpe que pode sofrer é uma recusa a obedecerem suas determinações. Enfim, o temperamento colérico é o mais infeliz por ser o que mais provavelmente atrairá oposição.
"Fleuma significa falta de emoção e não preguiça; implica uma tendência a não se emocionar com facilidade nem se mover com rapidez, e sim com moderação e persistência. A pessoa fleumática se aquece vagarosamente, mas retém por mais tempo o calor humano. Age por princípio, não por instinto; seu temperamento feliz pode suprir o que lhe falta em sagacidade e sabedoria. Ela é criteriosa no trato com outras pessoas e geralmente consegue o que quer, per¬sistindo em seus objetivos, enquanto, aparentemente, está cedendo aos outros."
No fim do século dezenove, o estudo do comportamento humano recebeu novo impulso com o nascimento da ciência denominada Psicologia. "Os meios universitários vêem na fundação do Laborató¬rio de Psicologia Experimental de Wundt na Universidade de Leipzig em 1879, o início efetivo dessa disciplina." O Dr. W. Wundt muito provavelmente foi influenciado por Kant, pois ele também aceitava a Teoria dos Quatro Temperamentos do comportamento humano. Ele fez exaustivas experiências, tentando relacionar esses temperamentos com a estrutura do corpo, o que o levou ao estabelecimento da Psicologia Biotipológica, ou seja, a atribuição das características do comportamento do indivíduo ao seu tipo físico. Este conceito, que encontra muitos seguidores, reduziu afinal a três, os tipos de personalidade.   Alguns estudiosos mais recentes dessa escola diminuíram para apenas dois os tipos, numa classificação mais popularmente conhecida como: introvertido e extrovertido.
Sigmund Freud, no início deste século, desferiu um golpe devas¬tador à Teoria dos Quatro Temperamentos. Sua pesquisa e suas teorias da Psicanálise tiveram efeito eletrizante sobre o estudo da persona¬lidade. "Através da implementação de um ponto de vista totalmente determinista..." Freud e seus discípulos refletiram sua obsessão pela idéia de que é o meio-ambiente que determina o comportamento do indivíduo.
Esta idéia, que é diametralmente (Diretamente; absolutamente, inteiramente) oposta à teologia cristã, minou seriamente a sociedade ocidental. Em vez de fazer o homem sentir-se responsável pela sua conduta, fornece-lhe uma válvula de escape que o isente de seu mau comportamento. Se ele rouba, os comportamentistas tendem a culpar a sociedade, porque lhe faltam as coisas de que necessita. Se ele é pobre, culpam a sociedade por não lhe dar uma ocupação. Este conceito dos comportamentistas não só enfraqueceu o senso nato de responsabilidade do homem, como tam¬bém desacreditou a salutar teoria dos quatro temperamentos. Entre¬tanto, se pudermos provar que o homem herda, ao nascer, certas tendências de temperamento, a teoria do meio-ambiente se des¬moronará.
Durante a primeira metade do século vinte, a maioria dos cristãos parecia sofrer de um complexo de inferioridade intelectual. A comu¬nidade intelectual declarava alto e bom som, a teoria da evolução como um "fato". A Psiquiatria e a Psicologia subiram ao trono aca-dêmico diante do qual todos os intelectuais se curvaram. Alguns, dizendo falar em nome da Ciência, ridicularizavam a Bíblia, a divin¬dade de Cristo, o pecado, a culpa e a existência de Deus pessoal. Muitos cristãos procuraram adaptar os conceitos bíblicos aos concei¬tos evolucionistas da "Ciência Moderna". Esta atitude acomodatícia ajudou a produzir o liberalismo teológico, o modernismo, a neo-ortodoxia, e uma igreja claudicante (Incerto, vacilante, duvidoso). Muitos cristãos permaneceram fiéis a Deus e à Bíblia durante aqueles anos difíceis, mas se mantiveram estranhamente silenciosos. Uns poucos valentes estavam preparados e dispostos a enfrentar os intelectuais em debates abertos.
A maré hoje está mudando. A Teoria da Evolução — pedra fundamental da Psiquiatria e da Psicologia — se desmorona ao impacto das minuciosas e constantes pesquisas científicas. Muitos psiquiatras e psicólogos se desencantaram da psicologia freudiana e do comportamentismo. Meio século de observações confirmam a perícia dos freudianos em diagnosticar os problemas da persona¬lidade, mas levantam sérias dúvidas quanto à habilidade deles em curar os enfermos. Uma nova geração de psiquiatras está voltando sua atenção para algumas das antigas idéias e pesquisando outras teorias. Alguns estão até mesmo enfatizando a responsabilidade do homem pelos seus atos, como a Bíblia nos ensina.
Durante a primeira metade deste século, apenas dois escritores cristãos parecem ter escrito a respeito dos quatro temperamentos. Ambos eram europeus, mas suas obras foram amplamente divul¬gadas nos Estados Unidos.
Um grande pregador e teólogo inglês, Alexander Whyte (1836-1921), produziu um breve trabalho sobre os quatro temperamentos. Está incluído em seu Tesouro de Alexander Whyte, publicado por Baker. Depois de ler o seu excelente livro Personagens Bíblicos ninguém poderá duvidar de que ele fosse um estudioso dessa teoria dos temperamentos.
Entretanto, com respeito à Teoria dos Quatro Temperamentos, a obra mais significativa de que tenho conhecimento é o Temperamento e a Fé Cristã, de O.Hallesby. Publicado primeiramente em norue¬guês, foi, depois, traduzido para o inglês e publicado pela Augsburg Publishing House em 1962. O Dr. Hallesbyapresentou os quatro temperamentos em todos os seus detalhes. Seu propósito foi ajudar os conselheiros a reconhecerem os quatro temperamentos-tipo e a fazerem com eles o devido relacionamento. Sugeriu também possibili¬dades de remediar os problemas que caracterizam cada temperamento. O meu livro Temperamento Controlado pelo Espírito foi inspi¬rado na leitura dessa obra. Como pastor-conselheiro, recebi muita orientação dos proveitosos estudos do Dr.Hallesby, mas fiquei de certa forma angustiado pela condição desesperadora em que ele "deixava" a pessoa de temperamento melancólico. Pensei então: "Se eu fosse do tipo melancólico, depois desta leitura, me suicidaria". Mas, eu sabia que há muita esperança para o temperamento melancólico — como para qualquer dos outros temperamentos — no poder de Cristo Jesus. Foi então que Deus abriu meus olhos para o minis¬tério do Espírito Santo na vida emotiva do crente. Comecei a desen-volver o conceito de que há uma força divina para cada fraqueza humana através da plenitude do Espírito. Depois de conversar a respeito dessa idéia com centenas de pessoas, e de aconselhar muitas outras, estou mais do que convencido de que as nove características da vida plena do Espírito Santo, mencionadas em Galatas 5:22-23, contêm uma força para cada uma das fraquezas dos quatro tempe-ramentos: "O fruto do Espírito é amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio; contra estas coisas não há lei".

A Contaminação pelo Freudianismo

Tem sido fascinante ver a reação dos leitores ao livro Tempe¬ramento Controlado pelo Espírito. Todo ser humano está interessadíssimo em saber "o que realmente o faz funcionar", razão pela qual a Psicologia é matéria preferida por grande parte dos estudantes de faculdades. A explicação da Teoria dos Quatro Temperamentos quanto aos "porquês" do comportamento humano faz sentido para muitas pessoas. Donas-de-casa, estudantes, universitários, pastores, profissionais liberais, e pessoas de todo tipo de vida facilmente se enquadram num dos temperamentos.
Começamos a ter notícias de pessoas que trabalham em acon¬selhamento, pastores e psicólogos que recomendaram o livro a seus clientes. Um psicólogo cristão, conhecido em todo o país, recomen¬dou-o em todos os lugares dos Estados Unidos por onde passou. Diversos professores de Psicologia em faculdades evangélicas têm usado esse livro como texto para seus cursos, e tenho sido convidado para dar muitas aulas sobre o assunto.
A reação dos psicólogos e psiquiatras não-cristãos tem sido menos entusiasta, mas essa atitude era de se esperar. Em primeiro lugar, porque a Teoria dos Quatro Temperamentos não é compatível com as idéias humanistas em voga; em segundo lugar, porque os psiquiatras, não crendo em Deus, rejeitam, em princípio, o poder do Espírito Santo como eficiente na cura das fraquezas humanas. Tal linha de pensamento influencia fortemente a reação à idéia dos quatro temperamentos. Fiz uma série de palestras para cerca de mil estudantes de Universidade de todo o país que estavam reunidos num seminário de duas semanas. A primeira sessão foi uma explanação ampla da Teoria dos Quatro Temperamentos. Logo que acabei de falar, diversos jovens esperavam por mim, armados de muitas per¬guntas. Quase todos eram estudantes de Psicologia. Suas principais objeções resumiam-se em: "O senhor simplifica demais as coisas" ou "Suas respostas são muito simplistas".
A reação deles era compreensível. Estavam por demais envol¬vidos no processo de aprendizagem das complexas soluções aos pro¬blemas hodiernos da forma como os nossos educadores os vêem — não porque as respostas aos problemas do homem sejam tão complexas, mas porque os formuladores dos currículos universitários de hoje têm rejeitado a Bíblia e a simples cura de Deus para os problemas do homem. Conseqüentemente, restam-lhes soluções muito envolventes. A coisa triste é que, como o tempo não parece tornar válidas as suas soluções, a frustração os leva à busca de outra resposta qualquer contanto que seja mais complicada.
Chegou a hora de alguém mostrar que a Psicologia e a Psiquia¬tria estão fundamentadas principalmente sobre o humanismo ateísta. Darwin e Freud moldaram o pensamento do mundo secular a ponto de ele ter a maior parte da sua estrutura mental construída sobre duas premissas: 1) não há Deus — o homem é um mero acidente biológico; 2) o homem é o ser supremo, com capacidade para resolver por si mesmo todos os seus problemas. Em estudos de filosofia aprendi que "a validez de uma conclusão depende da exatidão de suas premissas". Como existe realmente um Deus, a premissa principal dos humanistas está errada; portanto, não se pode esperar que suas conclusões sejam válidas.
Uma grande parte do mundo atual se curva perante o santuário da Psicologia e da Psiquiatria. Considerando que o homem precisa ter alguma fonte de autoridade que empreste crédito àquilo que ele diz, os secularistas de hoje citam em geral algum eminente psicólogo. O fato de que essas autoridades muitas vezes se contradizem geral¬mente não é mencionado.
Não me levem a mal. Não estou procurando ridicularizar os eruditos. Apenas chamo a atenção para o perigo de os cristãos serem enganados pela"sabedoria deste mundo". Temos de reconhecer que "a sabedoria do mundo é loucura para Deus" (1 Co 1:18). O fato de as pessoas possuírem diplomas não significa que estejam certas. Uma passada em revista pelos grandes filósofos do mundo mostraria que cada um desses brilhantes eruditos sempre discordou dos outros famosos filósofos que os antecederam. O estudo da filosofia é geral¬mente muito confuso, justamente por ser muito contraditório. As experiências e novas descobertas sempre desacreditaram os grandes pensadores do passado.   Por outro lado, os cristãos têm um meio seguro de aferir a exatidão das premissas e das conclusões dos homens: a Palavra de Deus! O homem está certo ou está errado, conforme concorde ou discorde da Bíblia!
Uma estudante do último ano de Psicologia procurou-me logo depois de ouvir uma das palestras que proferi num seminário e disse-me:
"Tenho de confessar que senti uma resistência tremenda às suas opiniões depois da primeira palestra. O senhor contradisse muitas coisas que eu aprendera, mas, ao escutá-lo depois, reconheci que a Bíblia realmente tem as respostas para os problemas do homem. Muito obrigada. O senhor foi uma bênção para minha vida". Espero que esta jovem e muitos outros tenham aprendido que não há nada de errado em estudar e usar os princípios válidos da Psicologia, da Psiquiatria ou de qualquer outra ciência, desde que os tornemos vá¬lidos pela Palavra de Deus.
Quando falei numa conferência de casais no lindo "Forest Home", nas montanhas de San Bernardino, na Califórnia, havia um psicólogo assistindo àquela série de sete palestras. Eu estava morren¬do de curiosidade de saber da sua reação, já que ele nada demons¬trava pela sua expressão fisionômica. Durante a última refeição, tivemos oportunidade de conversar. Ele me disse que trabalhava em aconselhamento já há vinte e cinco anos. Alguns meses antes, aceita¬ra a Cristo como seu Salvador e Senhor. Aos poucos, ele estava se desencantando quanto às suas técnicas e aos conselhos que dera durante tantos anos. Viera à conferência para ver se alguém pode¬ria oferecer-lhe novas e melhores idéias. Concluiu então: "Estou voltando para casa com duas impressões bem claras: primeiro, é que a Bíblia tem as respostas para todos os problemas do homem; se-gundo, é que elas são, na verdade, bem simples".
Os quatro temperamentos parecem ser aceitos pelos cristãos porque são compatíveis com muitos conceitos das Escrituras. Da mesma forma que a Bíblia nos ensina que todos os homens têm uma natureza pecaminosa, os temperamentos nos ensinam que todos os homens têm as suas fraquezas. A Bíblia nos ensina que o homem é constantemente assediado pelo pecado e os temperamentos desta¬cam tal fato. A Bíblia diz que o homem possui uma "velha natureza" que é a carne, melhor dizendo, "carne-corruptível". O tempera¬mento é composto de tendências natas, parte das quais são fraquezas. A classificação dos quatro temperamentos não é ensinada categorica¬mente na Bíblia, mas os estudos biográficos de quatro personagens bíblicos demonstrarão os pontos fortes e as fraquezas de cada um dos temperamentos. A Bíblia nos ensina que só é possível alcançar o poder para vencer as fraquezas, quando se recebe a Jesus Cristo pessoalmente como Senhor e Salvador, entregando-se completamente ao Seu Espírito.
Um psicólogo, meu amigo, informou-me que há cerca de doze ou treze diferentes teorias da personalidade. A Teoria dos Quatro Temperamentos é, provavelmente, a mais antiga, e muitos cristãos consideram-na a melhor. Não é perfeita — nenhum conceito humano o é. Porém, ajuda a pessoa comum a examinar-se através de um processo sistematizado e melhorado através dos séculos. Ela não responderá a todas as dúvidas que você tenha sobre si mesmo, mas propiciará mais respostas do que as outras teorias. Ao estudá-la, ore agradecendo a Deus pelo acesso a uma fonte de poder que pode mudar sua vida, fazendo de você o tipo de pessoa que você e Deus querem que você seja.
Depois que você examinar minuciosamente o gráfico dos tem¬peramentos, poderá descobrir o(s) seu(s) temperamento (s), predo¬minante (s) fazendo uma lista das características que se destacam em sua personalidade. Veja primeiro os seus pontos fortes, — suas qualidades — porque é mais fácil ser objetivo quanto às suas quali¬dades do que quanto às suas fraquezas. Uma vez determinadas as qualidades, procure encontrar os defeitos correspondentes. Muitas pessoas têm a tendência' de mudar de idéia quando examinam seus defeitos, mas é melhor você resistir a essa tentação e enfrentar com realismo as suas fraquezas. 

Problemas?

Esta é a história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas em sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu do seu carro furou. A serra elétrica quebrou. Cortou o dedo. E, ao final do dia, o seu carro não funcionou. O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa. Durante o trajeto do trabalho para casa, o carpinteiro nada falou. Quando chegaram em sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos de seu rosto transformaram-se num grande sorriso e ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa. Um pouco mais tarde, depois de uma longa prosa e muitas risadas, o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou: - Por que você tocou na árvore antes de entrar em casa? - Ah ! esta é a minha “Árvore de Problemas” respondeu o carpinteiro. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite eu deixo meus problemas nesta árvore antes que entrar em casa e os pego no dia seguinte. E você quer saber de uma coisa? Toda manhã quando passo pela árvore para retirar meus problemas do dia anterior, eles não são nem metade do que me lembro ter deixado. Faça você o mesmo que o carpinteiro. Não deixe os problemas do trabalho entrarem na sua casa. Abrace seus filhos, beije sua esposa (seu marido) e procure deixar todos os problemas na “árvore” antes de entrar e você verá que, no dia seguinte eles serão bem menores do que aparentavam ser no dia anterior.

Porque ir a escola dominical

Talvez você seja daqueles crentes que, aos domingos, só vem à igreja à noite. Quem sabe, usa o horário da manha para dormir um pouco mais, cuidar de afazeres domésticos, fazer a feira, ir ao supermercado, ao shopping, fazer uma obra em casa, etc. Mas saiba que é aos domingos de manhã que acontece em sua igreja um dos mais importantes momentos para a sua vida espiritual. É de manhã na escola dominical que você recebe o genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da palavra de Deus. É de manhã na escola dominical que você cresce e desenvolve-se através do estudo da palavra de Deus. É de manhã na escola dominical que você adquire uma fé mais robusta e madura, e, assim, estará pronto e mais apto para desempenhar as atividades da obra de Deus. É de manhã na escola dominical que você desenvolve a sua espiritualidade e o seu caráter cristão. É de manhã na escola dominical que você aprende e realiza a evangelização; além disso, aprende a amar e a cooperar com a obra missionária. É de manhã na escola dominical que você tem oportunidades ilimitadas para servir ao Senhor, pois é o momento para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos. É de manhã na escola dominical que você se reúne com a sua família fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor; e os casais aperfeiçoam a vida conjugal. É de manhã na escola dominical que você sua vida espiritual é avivada, porque onde a palavra de Deus é ensinada e praticada, o avivamento acontece.

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes. Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita: - O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro? - Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro. - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil! Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou: - Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia. Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta: - Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo. - Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras. Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe: - Certamente você também ira preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz? - Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro. Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto. A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus." Pense agora: "O quê pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?" Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos. A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece...

Essa nossa vida é tão curta...

O tempo em que ficamos neste mundo é tão breve ... Existem tantas coisas boas, úteis, concretas e que, principalmente, estão ao nosso alcance e as deixamos de lado. Não lhes damos a atenção necessária. Talvez por não acreditarmos que os momentos e os detalhes são únicos. Ou talvez por esquecermos que as oportunidades podem ser descartadas, mas dificilmente repetidas. Vivemos nos queixando pelas grandes obras que não podemos realizar e deixamos de lado aquelas pequenas que nos são possíveis. Vivemos desejando asas, enquanto nossos pés nos convidam à pisar firmes no chão. Acreditamos que a nossa felicidade está naquilo que desejamos e deixamos de amar o que possuímos. Nossa vida é breve e temos muita coisa útil à realizar. De modo algum justifica-se nossa busca por satisfações efêmeras, enquanto nossa realização está justamente naquilo que já é nosso. Devemos nos lembrar que passaremos por este caminho, este mundo, uma só vez. Precisamos, portanto, aproveitar esta oportunidade única, breve...

ABORDAGEM BÍBLICA SOBRE O CASAMENTO E O DIVÓRCIO

Introdução • Através dos séculos, a imoralidade sexual tem sido a causa de muitas e amargas tristezas: lares desfeitos, vidas arruinadas. Hoje, a morte é tão certa como nunca o foi antes; os que deixam o convívio familiar, encontram-se com AIDS e outros problemas relacionados • ?Porque a muitos feridos derribou, e são muitíssimos os que por ela foram mortos. Caminhos de sepultura é a sua casa, os quais descem as câmaras da morte." Provérbios 7:26,27. • O divórcio é conseqüência de descaminhos, da falta de moralidade, e o desagregar da família e tem como causa a imoralidade sexual. • O debate sobre o divórcio é muito forte. É assunto confuso, difícil, incompreensível para a grande maioria. Pôr isso escolhemos Mateus 19:3-12 como nosso texto. Para entendermos o assunto vamos alinhar quatro pontos que serão objeto de nosso estudo. 1. Como foi o casamento no inicio. 2. O que Moisés ensinou a respeito do casamento. 3. O que Jesus ensinou sobre o casamento. 4. Como as primeiras igrejas trataram o assunto. • Quando os fariseus chegaram a Jesus e perguntaram-lhe a respeito de divórcio foi com o intuito de apanhá-lo falando contra a lei de Moisés e assim poderem acusá-lo. Eles procuraram algum motivo de entregá-lo às autoridades. Ao responder sua pergunta, ?É licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?? o Mestre não falaria nada que não se achasse na lei. Por isso é essencial que nós entendamos o que diz a lei. I. COMO FOI O CASAMENTO NO INICIO. A. Deus criou um casal feito de um homem e de uma mulher. Não foram dois homens e uma mulher nem duas mulheres para um homem, Gen. 2:1-25. Deus os fez na base de um para um. Jesus, referindo-se a Gen. 2:24 em Mat. 19:4-6, disse : ?Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez. E disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem." B. A história não tem documentos que possam comprovar quaisquer cerimônias ocorridas naquela época. Porém havia entendimento comum das famílias das pessoas envolvidas dadas em casamento pelos próprios pais. Somente após a prática da poligamia, iniciada com Lameque, da quinta descendência de Caim, é que a Bíblia registra e trata da degeneração moral das famílias. Gen. 4:19. C. Gen. 6:2 !Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram." Há duas hipóteses sobre quem são !os filhos de Deus?: 1) são descendentes de Sete, ou 2) são anjos de Deus. Se são anjos de Deus então precisaríamos admitir que toda lei genética foi quebrada e que espécies diferentes se cruzam, procriam. Desta forma, então, evidenciamos a teoria da evolução, se admitirmos. Mas creio que estes homens foram descendentes de Sete porque depois do nascimento de Enos, os homens começaram a se chamar pelo nome do Senhor, de acordo com as escrituras originais em Gen. 4:25. Destas duas teorias acima, o importante a ressaltar é que a degeneração da família resultou em grande iniqüidade, de tal forma que Deus se irou, destruindo o mundo pelo dilúvio. D. O sexo no matrimônio é abençoado por Deus. Não é pecado, porque foi estabelecido por Deus, Gen. 1:28; Hebreus 13:4. E. Quando Deus mandou o dilúvio que destruiu toda a humanidade (menos Noé, sua esposa, seus três filhos e esposas), Deus começou a raça humana outra vez na base de um a um: um homem para uma mulher. Não muitas mulheres para um homem, nem muitos homens para uma mulher. Deus não criou a poligamia. II. O QUE MOISÉS ENSINOU A RESPEITO DO CASAMENTO. A. Mesmo antes da lei de Moisés vigorar, o casamento era contratado entre as famílias. Algumas vezes, deixava-se a decisão a cargo da moça como no caso de Rebeca, mas a maioria das vezes foi contratado por negociação. Um exemplo é Raquel. No tempo de Moisés já a poligamia estava instalada, dai a necessidade do divórcio para haver ordem. Mesmo assim, perante Deus o homem permanecia faltoso, pela dureza do seu coração. B. Foi Deus quem deu o mandamento: ?Não adulterarás? que foi acompanhado com a pena de morte para os infratores, Ex. 20:14. Deut. 22 arrola as infrações que culminaram com a pena da morte para o indivíduo: 1. v. 13-21. Se um homem se casasse e achasse que sua esposa não era virgem, ela seria apedrejada até morrer. 2. v. 21. Observe que a prostituição foi grave e as filhas de Israel pagaram por este pecado com suas vidas. Este pecado é chamado !doidice? ou !loucura? em Israel, Gen. 34:7. 3. v. 22. Se um homem se deitasse com uma mulher casada, ambos estariam sentenciados à morte. 4. v. 23-27. Se um homem deitasse com uma virgem desposada de um homem e ela não gritasse por socorro então os dois foram mortos. Mas se ela foi forçada então só ele que morria. 5. v. 28-29. Se um homem se deitasse com uma moça virgem, não desposada, eram obrigados a casar. Ele não poderia repudiá-la até a morte. C. À luz dos fatos citados acima, em que situação o homem podia divorciar-se de sua mulher? Somente em Deut. 24 achamos os termos para se fazer isto. Jesus disse aos fariseus que Moisés deu permissão por causa da dureza dos corações, mas não foi assim no princípio. Os fariseus basearam seu argumento em Deut. 24, que diz que se ele achasse !coisa feia? nela quando casaram, podia repudiá-la. O termo !coisa feia? é traduzido da palavra !ervah? em Hebraico, que quer dizer, !algo relacionado à nudez? e é encontrado em dois lugares na Bíblia. Além de Deu. 24:1 é achado em Deu. 23:14 falando de uma pessoa que não tem cuidado em coisas íntimas. Era uma desgraça ter a impureza dos hábitos e para descobrir qualquer coisa intima da pessoa. O Talmud, livro não inspirado que os Judeus usam para interpretar a lei de Moisés, explica que o costume dos Judeus era de fazer o contrato de casamento um ano antes que o casal consumisse a união. Neste período, a moça foi observada. Se o homem não quisesse ficar com ela então era necessário repudiá-la legalmente. E porque não foi caso de adultério, ela não foi morta pela lei. O homem podia repudiá-la se ela tão somente tirasse o véu porque era o símbolo de que ela pertencia a ele. Os judeus aproveitaram desta !brecha? na lei para justificar o repúdio por qualquer coisa. Segundo Deut. 24:2, a mulher repudiada por ter nela a !coisa feia? podia casar de novo. Porém em v. 4, podemos notar que quando o segundo marido se casou com ela, ela foi contaminada. Neste segundo casamento, ela ficou contaminada, mas não no primeiro. Por esta razão, se ela quisesse voltar ao primeiro marido, seria adultério. Sendo assim, o segundo casamento era um tipo de adultério tolerado por causa dos corações duros dos homens e para haver mais ordem na nação. Quem deu esta lei foi Moisés. Por esta mesma razão deduzimos que a expressão ?coisa feia? não é adultério, porque se fosse assim, então, o segundo marido não a contaminaria, porque ela já estava contaminada antes de se casar com ele. Heb. 13:4 é muito claro que no matrimônio, o leito é sem mácula. Se o leito fosse sem mácula no segundo casamento durante a lei, então por que a mulher foi contaminada por seu segundo homem? Concluímos que o caso de divórcio e re-casamento em Deut. 24:1-4 não deixa de ser pecado, só foi dado para ter ordem na sociedade. Também estes versículos não tratam de infidelidade, mas sim de qualquer desgraça pessoal ou desrespeito ao marido, e com o passar do tempo deu margem ao abuso desta liberdade que Moisés deu. III. O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O CASAMENTO. A. Jesus disse que ele veio para cumprir a lei e não para destruí-la. Ele cumpriu a lei na sua morte e pregou-a na cruz. Mas até a morte dele, a lei ainda estava em vigor para os judeus. Quando os fariseus fizeram a sua pergunta sobre o divórcio, eles ainda estavam debaixo da lei. Portanto, tudo que Jesus falou sobre o assunto concordava com a lei que estava em vigor. De fato, é notável que Cristo intensificou a lei, dando o sentido verdadeiro dela. Mat. 5:27 e 28 explica que só o ato de cobiçar a mulher já é adultério. Mat. 5:31-32 mostra o que ele pensava dos antigos. V. 31 ! Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite." Em v. 32 !Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." Notemos: 1. O assunto aqui não é o direito do homem casar se de novo, mas é que ele faz a sua mulher cometer adultério se ele divorciá-la. (É entendido que ela provavelmente vai casar de novo, sendo !livre? do marido). Esta explicação concorda com Deut. 24:4 que diz que a mulher será contaminada com o segundo marido. 2. O homem tinha o direto de repudiar a sua mulher se ela fosse infiel! Neste caso ele estava repudiando-a por causa de prostituição da parte dela. Ele não seria culpado de fazê-la cometer o adultério. Ela já estaria culpada. 3. A lei exigia a morte dela e então o homem seria livre para casar se de novo. Nós sabemos que ainda foram executados os infratores da lei no tempo de Jesus. Ver: João 8:1-11. Jesus não falou para os fariseus não apedrejarem a mulher pega em adultério, mas disse que aquele que não tivesse pecado jogasse a primeira pedra. A lei exigia que toda a acusação fosse feita por duas ou três testemunhas do ato. Jesus como homem não era testemunha. Mais uma vez Jesus está dentro da lei. Quando todos os deixaram, e Jesus estava a sós com a mulher, ele mostrou que ele como Deus sabia tudo sobre ela pois disse-lhe, !vai-te, e não peques mais." 4. Lu. 16:18 também diz ?Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também." Neste caso o homem é culpado também. B. Agora vamos estudar o nosso texto, Mat. 19: 3-12, e Mar. 10:2-12 que relata a mesma historia. Em Marcos 10:2 os fariseus perguntaram: ?É licito ao homem repudiar sua mulher?? Mat. 19:3 consta a mesma pergunta, mas acrescenta ?por qualquer motivo." Marcos sempre resume o assunto e Mateus elabora mais. Nesta época os judeus estavam se divorciando por qualquer motivo. Eis os doutores procurando pegar Jesus ensinando uma coisa contrária a lei. Vamos lembrar que adultério foi punido com a morte do indivíduo conforme a lei. Jesus não vai desviar do sentido original. Ele não somente sustenta a lei, mas a intensifica, como fez no caso do filho que não honrasse os pais em Marcos 7:9-13. 1. Em Mat.19:8 e Mar.10:5 Jesus explica que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, MAS também disse que no princípio não era assim. Jesus está relembrando aos fariseus que o certo é o que Deus decretou no princípio. Deus não aprova o repúdio, mesmo depois do tempo de Moisés. Veja Malaquias 2:16, !Porque o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio...e não sejais desleais." 2. O versículo que muitos gostam de usar para provar a legalidade e o direito de casar de novo se o parceiro fosse infiel é Mat. 19: 9 : !Eu vos digo, porém que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério." Marcos, ao resumir este fato, não falou a frase: ?não sendo por causa de prostituição?. Pôr que será? Aparentemente a questão não é se a pessoa tem o direito ou não de casar de novo se o parceiro fosse infiel, mas se o casar de novo é adultério. Lembramos que a lei exigia a morte de quem cometesse prostituição. É muito duvidoso que Jesus vai desviar-se do sentido original da lei. Esses fariseus conheceram muito bem a lei neste respeito. Se o infrator fosse executado conforme a lei então o parceiro ficaria livre para casar de novo. O assunto aqui é, se por qualquer outra razão se casasse, seria adultério. Sim, na época de Jesus Cristo ainda existia a pena de morte para adultério e Jesus não estava se retratando ou se desfazendo desta lei, mas somente mostrando aos fariseus que Ele concordava com a lei. Então, ele não somente respondia a pergunta dos fariseus, mas também intensificou a lei quando ele disse que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, porém que no princípio não era assim. 3. Em v. 10 do mesmo capítulo, os discípulos mostram que eles entenderam perfeitamente o que Jesus tinha dito, isto é, ?Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convêm casar." Mas Jesus disse em v.11 que nem todos podiam receber esta palavra, e continuando em v.12 ele explica que há vários tipos de eunucos: (a) os que nascem assim; (b) os que foram feitos assim pelos homens; (c) e outros ainda que por causa do reino de Deus se fizeram eunucos. Creio que a pessoa cujo parceiro for infiel deve considerar-se como um eunuco pelo reino de Deus, e que isto é o ensinamento de Jesus. IV. COMO AS PRIMEIRAS IGREJAS TRATARAM O ASSUNTO. A. Os doze apóstolos não trataram deste assunto em seus escritos. Eles ministravam mais aos Judeus enquanto a nação ainda guardava a lei de Moisés. Paulo, porém, era o apóstolo aos gentios (que não estavam sob a lei de Moisés). Por isso escreveu mais detalhadamente a este respeito. B. Paulo escreveu em Rom. 7:2-3: !Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera, se for doutro marido: mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for doutro marido." C. I Cor. 7 inteiro trata de vários assuntos ligados ao casamento. Vejamos: 1. O homem não deve tocar na mulher (sexualmente) se não são casados, v.1. 2. Tanto o homem, como a mulher, deveria casar para não cometer a prostituição, v.2. 3. Os dois têm direito a todo o privilégio sexual do casamento e nenhum deles deveria proibir ou negar ao outro esse direito, v.2-3. 4. Paulo deu sua opinião a respeito dos não casados, mas falou que não era mandamento de Deus, v. 6-9. 5. Quando ele fala aos casados disse: ?Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido,? v. 10. 6. ?Se, porém, se apartar, que FIQUE SEM CASAR, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher,? v. 11. 7. Paulo aconselha os irmãos casados com descrentes a ficar com seu cônjuge. Se porém, o descrente deixar o crente, este não é obrigado a ficar com ele, v.12-16. Notemos: Paulo não deu o direito de casar de novo. Somente a liberdade de ficar separado. 8. A regra geral está em V. 20. ?Cada um fique na vocação em que foi chamado." Este versículo não ensina que uma pessoa deveria continuar numa relação imoral como a de capítulo cinco deste mesmo livro. Este caso é de um homem que estava vivendo com a mulher do seu pai. Estava tendo um caso com ela. Era uma relação que deveria e poderia terminar. Mas quando é um caso em que a família já foi formada, então para o bem dos filhos, é melhor ficar !na vocação em que foi chamado? e regularizar o seu estado civil. 9. Qual é o estado de uma pessoa que tem sua vida atrapalhada antes de receber Jesus como seu salvador? Conforme I Cor. 6:9-10, tal pessoa não pode herdar o reino de Deus. Então como eles podem ser salvos? V. 11 tem a resposta. ?E É O QUE ALGUNS TEEM SIDO, MAS HAVEIS SIDO LAVADOS, MAS HAVEIS SIDO SANTIFICADOS, MAS HAVEIS SIDO JUSTICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS, E PELO ESPÍRITO DO NOSSO DEUS." UM CONSELHO SINCERO Meu amigo, se você se acha neste estado de pecado, fique sabendo que com Deus há perdão para aquele que crê em Jesus. ?Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,? Ap. 1:5. Em Jesus há justificação: ?Seja?vos notório varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados... E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê,? Atos 13: 38-39. Creia naquele que levou todos seus pecados em seu corpo e morreu na cruz porque ele o amou. 1 Pe. 2:24 Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus). Autor: Steve Montgomery Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

OS LIVROS BÍBLICOS

As informações abaixo são bastante simplificadas; apenas uma visão geral dos livros bíblicos (com ênfase na aliança). O Pregador diligente desejará confirmar estas informações e avançar no estudo do texto, do contexto histórico e dos propósitos dos livros. OS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO 01. Gênesis (“origem” ou “princípio”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Moisés. - Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida. - Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança. - Para quê este livro foi escrito? Para incentivá-los a confiar somente em Deus (Cri-ador dos céus e da Terra) e a se manterem fiéis à aliança que Ele fez com Abraão (observando seus es-tatutos e mandamentos). 02. Êxodo (“saída” ou “partida”) – Também é chamado de “O Livro da Aliança”: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Moisés. - Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida. - Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança. - Para quê este livro foi escrito? Para orientá-los a adorar somente a Deus (que os libertou do Egito e os conduziu pelo deserto); para especificar os termos do relacionamento entre o Deus santo e o seu povo; e, para preservar por escrito as palavras da aliança. 03. Levítico (“a respeito dos levitas”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Moisés. - Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida. - Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança. - Para quê este livro foi escrito? Para orientá-los a como cultuar o Deus santo, santo, santo; para estabelecer o alto nível de santificação pessoal que Ele exige do seu povo; para ensiná-los acerca da gravidade do pecado e como vir à presença de Deus. 04. Números – Na Bíblia Hebraica este livro é chamado de “No deserto”: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Moisés. - Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida. - Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança. - Para quê este livro foi escrito? Para exortar a geração nascida no deserto a perseverar na fé e na obediência que faltaram aos seus pais (pecados pelos quais Deus os fez peregrinar 40 anos no deserto). 05. Deuteronômio (“Segunda Lei” ou “Repetição da Lei”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Moisés. - Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida. - Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança. - Para quê este livro foi escrito? Para instruir o povo a amar e a obedecer a Deus e a vi-ver de forma santa e piedosa na nova terra; e, para confirmar Josué como o novo líder de Israel, esco-lhido por Deus para dar continuidade aos Seus planos. 06. Josué: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido. - Em qual momento histórico? Após a morte de Josué. - Por que este livro foi escrito? Porque a conquista da terra prometida estava incompleta e Israel já não tinha um outro grande líder como Moisés e Josué. - Para quê este livro foi escrito? Para lembrar a história do admirável cumprimento das promessas do Senhor através do seu servo Josué (vi-sando reavivar na alma do povo a promessa divina de possuir toda a terra de Canaã) na esperança do surgi-mento de algum outro servo fiel que pudesse conduzir os israelitas à vitória sobre todos os inimigos que ainda restavam. 07. Juízes: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas (mais especificamente para os que viviam na época do rei Davi). - Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido. - Em qual momento histórico? Os assuntos tratados em Juízes sugerem que o livro foi composto num período em que havia forte con-trovérsia em torno da questão se o rei deveria ser da casa de Davi (Tribo de Judá) ou da casa de Saul (Tribo de Benjamim), pois Israel tinha duas famílias reais (quando Davi reinou em Hebron, Isbosete reinou no Norte). O livro termina com relatos que comprometem severamente a reputação da Tribo de Benjamim. - Por que este livro foi escrito? Porque os leitores (que eram de uma geração poste-rior aos relatos deste livro) enfrentavam a sua própria crise ao guardarem a aliança e, também, porque não tinham certeza a qual família real apoiar. - Para quê este livro foi escrito? Para que as narrativas de sucessos e fracassos de Is-rael (frutos de sua obediência ou desobediência a Deus) tranqüilizassem e encorajassem a nova geração e se manter fiel à aliança; e, para que Israel apoiasse o rei que os conduzisse ao relacionamento com Deus. 08. Rute: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas (mais especificamente para os que viveram na época do rei Davi). - Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido. - Em qual momento histórico? O livro foi escrito num período em que havia forte controvérsia em torno da questão se o rei deveria ser da casa de Davi (Tribo de Judá) ou da casa de Saul (Tribo de Benjamim). - Por que este livro foi escrito? Porque inicialmente era muito frágil a reivindicação de Davi ao trono, pois, dentre outros problemas, havia um ascendente moabita em sua genealogia (isto é, Davi não tinha sangue “puramente” judeu). - Para quê este livro foi escrito? Para legitimar a monarquia davídica. O livro mostra que um estrangeiro pode ser fiel ao Senhor e obter fili-ação plena em Israel e que qualidades como lealdade e fidelidade à aliança em um estrangeiro (que vivia em meio a uma geração incrédula) podem servir de modelo para a obediência de Israel ao Senhor. 09. I Samuel: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido. - Em qual momento histórico? Indefinido. - Por que este livro foi escrito? Porque havia uma questão chave a ser respondida com a instituição da monarquia em Israel: Como pode Israel ter um rei sem, com isso, comprometer o reinado de Deus? - Para quê este livro foi escrito? Para demonstrar que era possível a Israel ter um rei humano sem, com isso, comprometer o reinado de Deus, desde que o rei respeitasse a aliança e incentivasse seu povo a fazer o mesmo. 10. II Samuel: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido. - Em qual momento histórico? Indefinido. - Por que este livro foi escrito? Porque a casa de Davi (Tribo de Judá), finalmente, fir-ma-se com a família real de Israel. - Para quê este livro foi escrito? Para demonstrar que Deus fez uma aliança com Davi (de dar à sua casa um reinado perpétuo) por causa do fervor do seu coração, da sua fidelidade à aliança e porque ele colocou o seu relacionamento com Deus a-cima de tudo o mais. 11. I Reis: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Jeremias – segundo a tradição judaica. - Em qual momento histórico? Quando Israel ainda estava no exílio da Babilônia. - Por que este livro foi escrito? Porque Israel precisava refletir sobre sua história e so-bre os pecados que levaram a nação à divisão (após a morte de Salomão) e, finalmente, à destruição. - Para quê este livro foi escrito? Para fazer uma reflexão sobre os procedimentos de Deus para com o seu povo Israel; e, para extrair lições do passado (seus pecados e sua destruição) que sirvam ao seu povo no presente e no futuro. 12. II Reis (Ver as notas de I Reis; pois os dois livros formavam originalmente um só). 13. I Crônicas: - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que voltaram do exílio. - Por quem foi escrito (autor)? Esdras – segundo a tradição judaica. - Em qual momento histórico? Depois do exílio persa (o império persa sucedeu o im-pério babilônico). - Por que este livro foi escrito? Porque a nação de Israel estava sendo reconstruída e precisava de orientação e encorajamento, pois a restauração não havia produzido as mudanças dramáticas esperadas por muitos. Além disso, eles tiveram que suportar dificuldades econômicas desencorajadoras, oposição dos estrangeiros, bem como conflitos internos. - Para quê este livro foi escrito? Para mostrar aos leitores como receber as bênçãos de Deus em seus dias; para atender as necessidades da comunidade que havia recentemente regressado do exílio babilônico; e, para responder aos seus principais questionamentos: Quem são os legítimos herdeiros das promessas que Deus deu ao seu povo? Quais são as instituições políticas e religiosas que devem ser adotadas? Havia esperança quanto a um novo rei davídico? Como o povo deveria compreender a experiência do exílio e da restauração à luz da lei e da graça de Deus? 14. II Crônicas (Ver as notas de I Crônicas). 15. Esdras: - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que voltaram do exílio. - Por quem foi escrito (autor)? Esdras – segundo a tradição judaica. - Em qual momento histórico? Depois do exílio persa (o império persa sucedeu o im-pério babilônico), no início da reconstrução do Templo e dos muros de Jerusalém. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo precisava entender que Deus age sobe-ranamente por meio de agentes humanos responsáveis para realizar o seu objetivo redentor. - Para quê este livro foi escrito? Para encorajar os judeus que haviam retornado do exí-lio e que estavam reconstruindo o templo e os muros de Jerusalém (apesar das dificuldades econômicas, oposição de estrangeiros e conflitos internos). Este encorajamento veio através da revelação que, embora Israel ainda estivesse sob o domínio persa, o seu Deus soberano estava dando prosseguimento à sua obra redentora; e, para instruí-los à absoluta necessidade de sua atenção estar centrada no culto a Deus e na obediência à Sua Palavra. 16. Neemias (Ver as notas Esdras, pois os dois livros formavam originalmente um só). 17. Ester: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido. - Em qual momento histórico? Quando parte do povo de Israel ainda se encontra no exílio persa (o império persa sucedeu o império babi-lônico). - Por que este livro foi escrito? Porque os judeus que ainda estava no exílio foram condenados à morte por um decreto real. - Para quê este livro foi escrito? Para relatar o livramento divino aos judeus fiéis à ali-ança (e, também, explicar a origem da celebração do Purim). 18. Jó: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido. - Em qual momento histórico? Indefinido. - Por que este livro foi escrito? Porque era preciso se opor aos conceitos tradicionais sobre a difícil questão do sofrimento humano em con-fronto com a afirmação que Deus é bom e justo. - Para quê este livro foi escrito? Para que a raça humana compreenda que Deus é sobe-rano e recompensa aqueles que lhe pertencem, apesar dos tempos de aperto e dor (O leitor aprende que Jó sofreu não porque era um dos piores dentre os homens, mas porque era um dos melhores, e que a sua provação veio a glorificar o seu Deus). 19. Salmos (“cânticos”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Diversos autores (David, Moisés, Salomão, etc). - Em qual momento histórico? Desde a época de Moisés (90), passam pela experi-ência de Davi (51) e vão até a época posterior ao exílio dos nos judeus na Babilônia (126). - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança precisa preservar a memória de suas experiências individuais ou coletivas com Deus e sua Palavra. - Para quê este livro foi escrito? Para diversas finalidades, tais como: Louvor (ex: 8, 24, 29, 33, 47-48); Lamentos (ex: 25, 39, 51, 86, 102, 120); Ações de Graças (ex: 18, 66, 107, 118, 138); Cânticos de Confiança (ex: 23, 121, 131); Salmos Reais (ex: Sl 20-21, 24, 45, 93); Salmos Sapienciais (ex: 1, 37, 49). 20. Provérbios (“ditados” ou “ditos sábios”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Diversos autores (Salomão, Agur, Lemuel, etc), sendo que foi Salomão quem liderou a compilação do livro, bem como compôs a maioria dos provérbios. - Em qual momento histórico? Durante o reinado de Salomão. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança precisava preservar a sabedoria que adquiriu em seu relacionamento com Deus e sua Lei. - Para quê este livro foi escrito? Para ensinar que o temor a Deus conduz à sabedoria e a obediência aos Seus princípios é a forma segura de viver; que a vida deve ser vivida para a glória do Criador; e, que há uma ordem moral para toda a criação, e as violações dessa ordem apenas conduzem a conseqüências adversas. 21. Eclesiastes (“aquele que reúne a comunidade da aliança” ou “o Pregador”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Salomão. - Em qual momento histórico? Durante o reinado de Salomão. - Por que este livro foi escrito? Porque era preciso defender a fé em Deus (e o autor faz isso através de respostas e argumentos negativos). No final, ele chega à conclusão de que a fé em Deus é o único caminho para a realização humana. - Para quê este livro foi escrito? Para ensinar ao povo da aliança “como as pessoas de-vem viver (6.12) num mundo onde o bom Criador (3.11, 14) e justo Juiz (3.17) soberanamente ordena que coisas ‘más’ sucedam igualmente aos que são re-tos (7.13, 14) bem como aos iníquos e não de acordo com o merecimento pessoal de cada um (8.14; 9.1). O dom do contentamento deve ser exercido não apenas diante da opressão humana (3.22 – 4.3), mas também diante da futilidade e da morte (9.7-10) que Deus im-pôs sobre a raça humana em razão do pecado”. 22. Cântico dos Cânticos: - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Salomão. - Em qual momento histórico? Durante o reinado de Salomão. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança precisava ter em mente que Deus preza o amor conjugal lícito e a instituição da fa-mília (este livro se refere ao amor conjugal e revela as três qualidades mais desejáveis do amor entre um homem e uma mulher: autodoação, desejo e compromisso). - Para quê este livro foi escrito? Para mostrar ao povo da aliança que Deus preza o amor conjugal lícito e a instituição da família; também para refletir o próprio amor de Deus por nós. 23. Isaías (“o Senhor é salvação”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus dos reinos de Israel e Judá. - Por quem foi escrito (autor)? Isaías. - Em qual momento histórico? 20 anos antes da queda de Israel diante dos assírios e 140 anos antes da queda de Judá diante dos babilôni-cos, quando os governantes estavam levando o povo de Deus à ruína moral. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo de Deus havia se tornado como as de-mais nações e perdido a perspectiva de justiça, de amor e de paz (características do reino de Deus), e tentaram estabelecer o seu próprio reino. - Para quê este livro foi escrito? Para registrar as profecias de como Deus iria castigar com severidade os pecados do seu povo e como iria salvar os poucos que se mantivessem fiéis à aliança. 24. Jeremias (“o Senhor derruba”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus do Reino do Sul (Judá). - Por quem foi escrito (autor)? Jeremias. - Em qual momento histórico? Desde o tempo dos últimos reis de Judá (Israel já havia sido destruída pelos assírios) até sua queda e exílio babilônico, quando se travava no meio do povo de Deus uma longa batalha entre a adoração idólatra de deuses estrangeiros e a adoração ao Senhor. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo de Deus precisava refletir sobre o significado do seu exílio. - Para quê este livro foi escrito? Para registrar os castigos de Deus sobre os pecados do seu povo e para despertar nos fiéis à aliança a esperança da restauração final de Judá e do relacionamento privilegiado do povo com seu Deus. 25. Lamentações (Prantos sobre Jerusalém): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que estavam no exílio babilônico. - Por quem foi escrito (autor)? Jeremias (*). - Em qual momento histórico? Logo após a queda de Judá e envio dos sobreviventes para o exílio babilônico. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo de Deus precisava de alguma forma li-dar com a questão da destruição da nação. - Para quê este livro foi escrito? Para declarar que a ira de Deus contra seu povo foi justa; e, para defender os profetas que predisseram esta catástrofe. 26. Ezequiel (“Deus fortalece”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que estavam no exílio babilônico. - Por quem foi escrito (autor)? Ezequiel. - Em qual momento histórico? O profeta foi levado para a Babilônia junto com o rei Joaquim e o povo; o seu ministério profético se ini-ciou entre os exilados, no 5o ano do cativeiro. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo estava confuso com a destruição de Je-rusalém (Deus não deveria ter defendido seu povo? Não tinha com eles uma aliança?). - Para quê este livro foi escrito? Para encorajar e despertar a esperança nos judeus exi-lados no cativeiro, lembrado-lhes que Deus é sobe-rano e que Sua glória havia deixado Judá por causa do pecado, mas que esta mesma glória voltaria quando Deus restaurasse os judeus à sua terra e reavivasse sua vitalidade espiritual. 27. Daniel (“Deus é [meu] juiz”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que estavam no exílio babilônico. - Por quem foi escrito (autor)? Daniel. - Em qual momento histórico? Daniel foi levado para o exílio da Babilônia; o seu mi-nistério profético cumpriu-se entre os exilados. - Por que este livro foi escrito? Porque, diante da destruição da nação, de Jerusalém e do Templo de Salomão por mãos babilônicas, o povo não conseguia entender a soberania de Deus. - Para quê este livro foi escrito? Para ensinar que Deus é soberano – não importam as circunstâncias – e que o seu povo deve ser-lhe fiel em qualquer situação; e, para prepará-los para a persegui-ção religiosa que estava por vir, quando o rei tentaria fazer com que eles abandonassem a sua fé. 28. Oséias (“salvação”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus do Reino do Norte (Israel). - Por quem foi escrito (autor)? Oséias. - Em qual momento histórico? Até alguns anos antes da queda de Israel diante do im-pério assírio. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo e seus governantes haviam quebrado a aliança com Deus, misturando a adoração pura ao Se-nhor com a idolatria dos povos vizinhos, em par-ticular, a adoração a Baal. - Para quê este livro foi escrito? Para ensinar que Deus é único e soberano e Ele não to-lera o sincretismo religioso nem exigências rivais. 29. Joel (“Jeová é Deus”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Joel. - Em qual momento histórico? Quando a nação foi devastada por uma terrível nuvem de gafanhotos. - Por que este livro foi escrito? Porque aquela destruição por gafanhotos era um sinal do dia do julgamento de Deus contra seu povo (que o profeta chama de o Dia do Senhor), pois eles estavam se afastando da aliança com Deus. - Para quê este livro foi escrito? Para chamar o povo ao arrependimento; e, também, para anunciar o “Grande e Terrível Dia do Senhor”, quando Deus julgará não somente o seu povo, mas to-das as nações da terra. 30. Amós (“carregador de fardos”): - Para quem foi escrito este livro? Em sua maioria, para os judeus do reino do Norte (Israel), mas, também, para o reino do Sul (Judá). - Por quem foi escrito (autor)? Amós. - Em qual momento histórico? 70 anos antes da queda de Israel diante dos assírios e 190 anos antes da queda de Judá diante dos babilôni-cos, quando o povo de Deus estava se afundando nos pecados de idolatria, violência e injustiça social. - Por que este livro foi escrito? Porque Deus enviou advertências ao seu povo em for-ma de fome, sede, desgraças, gafanhotos, pragas e der-rotas militares, mas o povo recusou-se a ver a mão de Deus nesses acontecimentos e o julgamento era inevi-tável. - Para quê este livro foi escrito? Para chamar o povo ao arrependimento e ao relaciona-mento com Deus nos termos da aliança (“Buscai-me e vivei” – 5.4). 31. Obadias (“servo de Jeová”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas (com mensagens contra Edom). - Por quem foi escrito (autor)? Obadias. - Em qual momento histórico? Indefinido (aparentemente o profeta tem em vista um ataque militar a Jerusalém, do qual os edomitas parti-ciparam com prazer – vs. 11-14). - Por que este livro foi escrito? Porque Edom prosperou, Judá ficou derrotada, e a or-dem moral do mundo parecia ter sido derrubada por forças ilegais. - Para quê este livro foi escrito? Para fortalecer a fé enfraquecida do povo da aliança, declarando que não sãos os desejos maus dos homens que determinam a história, mas, sim, os justos propósi-tos de Deus. 32. Jonas (“pomba”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas (acerca da salvação de Nínive). - Por quem foi escrito (autor)? Jonas. - Em qual momento histórico? Quando Nínive, a última capital do império assírio, experimentava um extraordinário declínio moral, a ponto de “a sua malícia subir até Deus”. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança precisava entender que eles não tinham o monopólio sobre amor e a misericórdia de Deus; ao contrário, eles foram escolhidos por Deus para levar esta mensagem ao mundo. - Para quê este livro foi escrito? Para ensinar a soberania e a universalidade étnica do amor e da misericórdia de Deus. 33. Miquéias (“Quem é como Jeová?”): - Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. - Por quem foi escrito (autor)? Miquéias. - Em qual momento histórico? Quando se estabeleceu em Israel e em Judá um enorme contraste entre os excessivamente ricos e os pobres o-primidos, devido à exploração da classe média por do-nos de terras extremamente gananciosos, apoiados por líderes políticos e religiosos. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança tinha-se tornando uma na-ção corrupta e pronta para o julgamento. - Para quê este livro foi escrito? Para proclamar o eminente julgamento de Deus; e, também, para predizer a restauração e bênçãos futu-ras. 34. Naum (“consolo”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus do reino do Sul - Judá (com uma sentença contra Nínive). - Por quem foi escrito (autor)? Naum. - Em qual momento histórico? Quando Nínive, a última capital assíria, se tornara uma metrópole cruel, imperialista e desonesta, com um de-sejo arrogante e inescrupuloso pelo poder e pela dominação, que se manifestava num impiedoso desejo por guerras, com práticas comerciais reprováveis e materialismo insaciável. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança não entendia por que Deus ainda não tinha castigado os assírios. - Para quê este livro foi escrito? Para ensinar que a paciência de Deus nunca deve ser erroneamente interpretada como fraqueza (o pecado coletivo ou individual não ficará impune); e, para ensinar que o julgamento de Deus é também redentivo, pois, ao destruir as forças do mal, Ele cria as condições para o surgimento de uma nova sociedade, mais justa que a anterior. 35. Habacuque (“lutador”): - Para quem foi escrito este livro? Para o próprio profeta – como uma resposta às suas próprias dúvidas – uma vez que o profeta viveu uma profunda crise espiritual devido à aparente indiferença de Deus às terríveis condições espirituais de seu povo. - Por quem foi escrito (autor)? Habacuque. - Em qual momento histórico? Antes da queda de Judá nas mãos dos babilônicos. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança, ao desdenhar insolente-mente as leis da aliança, foi perdendo seu caráter sin-gular. - Para quê este livro foi escrito? Para registrar a resposta de Deus aos anseios do profe-ta, que lhe deu uma perspectiva verdadeira da história (Deus está no comando) e a promessa divina quanto aos resultados (vida para os fiéis, mas lamento e morte para os arrogantes). 36. Sofonias (“escondido no Senhor”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus do reino do Sul (Judá). - Por quem foi escrito (autor)? Sofonias. - Em qual momento histórico? Antes da queda de Judá nas mãos dos babilônicos. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo da aliança estava misturando a adora-ção pura ao Senhor com a idolatria dos povos vizi-nhos, em particular, a adoração a Baal. - Para quê este livro foi escrito? Para predizer o duro castigo que Deus aplicará a Judá pela espada de um povo inimigo; mas, também, para anunciar sua salvação aos fiéis. 37. Ageu (“festivo”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que voltaram do exílio. - Por quem foi escrito (autor)? Ageu. - Em qual momento histórico? Quando o Templo estava sendo reconstruindo. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo de Deus interrompeu a reconstrução do Templo por mais de 15 anos devido à oposição externa e desencorajamentos internos (essa interrupção revelava, na verdade, uma indiferença para com a preciosa presença de Deus). - Para quê este livro foi escrito? Para trazer ao povo a esperança de que Deus renovaria as promessas da sua aliança com Israel quando o trouxe de volta do cativeiro da Babilônia (e a re-construção do Templo era parte importante dessa renovação). 38. Zacarias (“Jeová se lembra”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que voltaram do exílio. - Por quem foi escrito (autor)? Zacarias. - Em qual momento histórico? Quando o Templo estava sendo reconstruindo. - Por que este livro foi escrito? Porque, devido à forte oposição externa e aos proble-mas internos, o povo andava sem esperança quanto ao futuro. - Para quê este livro foi escrito? Para garantir ao povo que o seu futuro está nas mãos de Deus, cuja presença trará paz e prosperidade a Is-rael. 39. Malaquias (“meu mensageiro”): - Para quem foi escrito este livro? Para os judeus que voltaram do exílio. - Por quem foi escrito (autor)? Malaquias. - Em qual momento histórico? Quando o Templo e os muros estavam sendo reconstruindo. - Por que este livro foi escrito? Porque o povo estava profanando a aliança nos seus relacionamentos conjugais, sociais e econômicos. - Para quê este livro foi escrito? Para o povo entender a importância e a autoridade de Lei na reconstrução da nação e dispor-se a obedecer a Deus. OS LIVROS DO NOVO TESTAMENTO 40. Mateus: - Para quem foi escrito este livro? Para a igreja de Antioquia da Síria (provavelmente), que era de origem mista judaica e gentia. - Por quem foi escrito (autor)? Mateus. - Em qual momento histórico? Depois da destruição de Jerusalém, em 70 d.C., quando a Igreja experimentava um grande cresci-mento. - Por que este livro foi escrito? Porque os cristãos judeus queriam impor a Lei como a mediadora entre Deus e os homens (legalismo) e os cristãos de origem gentílica, por sua vez, queriam viver sem nenhum tipo de lei (antinomismo), apro-veitando-se da sua liberdade em Cristo Jesus para darem vazão às obras da carne. - Para quê este livro foi escrito? Para corrigir estes dois graves erros doutrinários atra-vés dos ensinamentos, descrição do caráter e exemplo de Jesus, para que o crescimento da Igreja fosse orde-nado e sadio. 41. Marcos: - Para quem foi escrito este livro? Para a igreja de Roma. - Por quem foi escrito (autor)? Marcos. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 60 d.C., quando o evangelho já havia chegado à capital do império romano. - Por que este livro foi escrito? Porque os cristãos romanos precisavam saber do inte-resse de Jesus para com os gentios (esta ênfase aparece claramente no esboço básico deste Evangelho e em vários detalhes importantes da narra-tiva). - Para quê este livro foi escrito? Para apresentar por escrito aos gentios o testemunho dos apóstolos a respeito dos fatos da vida, morte e res-surreição de Jesus; e, para validar a missão da Igreja junto aos gentios. 42. Lucas: - Para quem foi escrito este livro? Para o “excelentíssimo” Teófilo (provavelmente um gentio que havia recebido instrução cristã). - Por quem foi escrito (autor)? Lucas. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 80 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque Lucas queria fornecer a Teófilo (e, certamente, a uma audiência maior) um registro preciso e bem or-denado da mensagem cristã básica, desde o nascimento de Cristo à sua ascensão aos céus. - Para quê este livro foi escrito? Para capacitar seus leitores a terem “plena certeza das verdades” que ele aprendeu (1.4). 43. João: - Para quem foi escrito este livro? Para a Igreja. - Por quem foi escrito (autor)? João, o apóstolo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 90 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque João queria evangelizar seus leitores. - Para quê este livro foi escrito? O próprio autor diz que escreveu este livro: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em seu nome” (20.31). 44. Atos: - Para quem foi escrito este livro? Para o “excelentíssimo” Teófilo (provavelmente um gentio que havia recebido instrução cristã). - Por quem foi escrito (autor)? Lucas. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 80 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque Lucas queria fornecer a Teófilo (e, certamente, a uma audiência maior) um mapa do progresso da igreja pelo mundo antigo. - Para quê este livro foi escrito? Para contar aos seus leitores como o evangelho rapi-damente se espalhou pelo mundo antigo; e, também, para defender o cristianismo (isto é, para convencer seus leitores que o cristianismo não representava uma ameaça ao Império Romano). 45. Romanos: - Para quem foi escrito este livro? Para os cristãos de Roma. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 55 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque Paulo queria evangelizar a Espanha e na via-gem de ida conhecer os irmão de Roma, e ganhar a a-juda deles como igreja de apoio (15.24). - Para quê este livro foi escrito? Paulo escreveu este livro para apresentar aos cristãos de Roma suas credenciais apostólicas e sua teologia (2.16; 16.25), na esperança que eles reconhecem a au-tenticidade do seu ministério (uma vez que eles não conheciam Paulo pessoalmente e muitos ainda tinham medo dele) e o apoiassem em sua viagem à Espanha. 46. I Coríntios: - Para quem foi escrito este livro? Para os cristãos de Corinto, capital da Acaia. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 55 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque a igreja de Corinto dividiu-se em dois grupos, um que defendia que a associação do cristão com os pecadores era permissível e necessária (despencando para uma extrema frouxidão moral), e o outro, que de-fendia que um certo isolamento era essencial para pre-servar a santidade (despencando para um ascetismo doentio), julgando-se um mais inteligente ou espiritual que o outro, ameaçando o futuro daquela congregação. - Para quê este livro foi escrito? Paulo escreveu este livro para tratar dos problemas daquela igreja (desafio à autoridade de Paulo, orgulho sobre a espiritualidade pessoal, falta de amor); para repreendê-los por terem deixado a situação chegar ao ponto em que chegou; e, para instruí-los doutrinariamente. 47. II Coríntios: - Para quem foi escrito este livro? Para os cristãos de Corinto, capital da Acaia. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 55 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque a carta anterior do apóstolo Paulo (I Coríntios) havia alcançado seus objetivos, levando aquela congregação ao arrependimento. - Para quê este livro foi escrito? Para expressar a alegria de Paulo com o genuíno arre-pendimento da igreja de Corinto e da sua profunda a-feição e lealdade a ele (7.6-15); para defender seu mi-nistério apostólico contra acusações de “falsos apóstolos” (11.13) em Corinto (que desafiavam sua autoridade e a integridade de seu ministério); e, para instruí-los doutrinariamente. 48. Gálatas: - Para quem foi escrito este livro? Para as igrejas do Sul da Galácia (Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe). - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 49 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque surgiram judeus agitadores entre os gálatas, tentando desacreditar o apóstolo Paulo com o objetivo de implantar nestas igrejas uma forma distorcida de cristianismo (um “evangelho” legalista, que requeria a circuncisão para a salvação – 6.12). - Para quê este livro foi escrito? Para defender o apóstolo Paulo de suas falsas acusa-ções; para defender a “verdade do evangelho” (2.5, 14); e, para instruí-los a resistir aos corruptores da verdade a todo o custo (1.8-9). 49. Efésios: - Para quem foi escrito este livro? Para a Igreja de Éfeso, em primeira mão, mas, certamente, também para todas as igrejas da Ásia. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 60-62 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque Paulo queria ensinar para os cristãos o “misté-rio da igreja”. - Para quê este livro foi escrito? Para ensinar, dentre outras verdades fabulosas, que: “A Igreja é a nova humanidade de Deus, uma colônia onde o Senhor da história estabeleceu uma amostra da unidade e dignidade renovada da raça humana (1.10-14; 2.11-11; 3.6,9-11; 4.1-6.9)”. 50. Filipenses: - Para quem foi escrito este livro? Para a Igreja de Filipos. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 61 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque os filipenses estavam enfrentando perseguição (1.27-30) e sentindo as pressões exercidas pelos falsos ensinamentos (3.2-21). Os conflitos na igreja puseram em risco o testemunho dos crentes ao mundo e a sua capacidade de suportar seus ataques (1.27 – 2.18; 3.2-3). - Para quê este livro foi escrito? Para fortalecer e instruir os cristãos quanto à vida cris-tã; e, para ensiná-los que o sofrimento para o crente é “um prelúdio à ressurreição” (3.10-11). 51. Colossenses: - Para quem foi escrito este livro? Para a Igreja de Colossos. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 60-62 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque os colossenses estavam lutando contra uma es-tranha forma de filosofia judaica de influência grega que considerava os cristãos ainda vulneráveis às forças espirituais (forças, estas, que precisavam ser aplacadas através da veneração, através de algum tipo de ascetismo em relação a comida e bebida, e pela observação de certos dias prescritos na lei cerimonial do Antigo Testamento). - Para quê este livro foi escrito? Para ajudar os cristãos a entender que, para ganharem aceitação perante Deus, eles precisam somente de Cristo. 52. I Tessalonicenses: - Para quem foi escrito este livro? Para a Igreja de Tessalônica. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 50-51 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque os tessalonicenses continuavam firmes na fé, apesar da partida prematura de Paulo e de seus colaboradores e da perseguição que ainda sofriam de facções hostis. - Para quê este livro foi escrito? Para expressar a alegria de Paulo com a fidelidade da-queles irmãos; e, para fortalecê-los e instruí-los acerca de algumas questões comportamentais e doutrinárias (p.ex: Acerca dos “últimos dias”). 53. II Tessalonicenses: - Para quem foi escrito este livro? Para a Igreja de Tessalônica. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 50-51 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque havia um mal-entendido entre os tessalonicen-ses de que o “Dia do Senhor” já havia ocorrido. - Para quê este livro foi escrito? Para corrigir o mal entendido acerca do “Dia do Se-nhor”; e, para instruí-los acerca de algumas questões comportamentais (p.ex: alguns queriam deixar de tra-balhar). 54. I Timóteo: - Para quem foi escrito este livro? Para Timóteo, o jovem pastor e companheiro de Paulo em suas viagens missionárias. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 62-64 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque Paulo estava preocupado com a pouca experi-ência de Timóteo, especialmente num momento em que a igreja estava sendo ameaçada com falsos ensinamentos, tais como a proibição de casamento e de certos alimentos, que a ressurreição já acontecera e pondo restrições à oração – uma forma primitiva de gnosticismo (1.7, 20; 2.12; 3.6; 5.19-20). - Para quê este livro foi escrito? Para orientar o jovem pastor e dar-lhe muitos conse-lhos práticos sobre como um líder da igreja deve atuar e como devem ser a organização e os relacionamentos na igreja; e, para treiná-lo em vários aspetos da “sã doutrina” para que ele pudesse combater os falsos mestres (1.10; 3.9; 4.6; 6.3). 55. II Timóteo: - Para quem foi escrito este livro? Para Timóteo, o jovem pastor da igreja de Éfeso e companheiro de Paulo em suas viagens missionárias. - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 68-68 d.C., quando Paulo estava preso em Roma (pouco antes do seu martírio). - Por que este livro foi escrito? Porque Paulo queria ver Timóteo mais uma vez e en-tregar-lhe uma carta final de encorajamento pessoal em seu ministério (1.5-14; 2.1-16; 22-26; 3.10-4.5) e porque os falsos ensinamentos em Éfeso continuavam sendo um problema. - Para quê este livro foi escrito? Para solicitar ao jovem pastor que venha visitá-lo na prisão em Roma; para dar-lhe suas últimas instruções ministeriais; e, para treiná-lo mais uma vez em vários aspectos da “sã doutrina” para que ele pudesse conti-nuar combatendo os falsos mestres. 56. Tito: - Para quem foi escrito este livro? Para Tito (companheiro de Paulo em suas viagens, deixado na ilha de Creta para dar continuidade ao trabalho missionário que eles mesmos iniciaram). - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 62-64 d.C., quando as igrejas da ilha de Creta precisavam ser organizadas e estavam sendo ameaçadas por falsos mestres. - Por que este livro foi escrito? Porque Paulo queria instruir Tito quanto às igrejas sob sua coordenação. - Para quê este livro foi escrito? Para encorajar Tito a completar o seu ministério na ilha (organizando as igrejas, enfrentando os falsos mestres e orientando os crentes quanto à conduta adequada – 1.5-9; 1.10-14; 3.9-11); e, para orientá-lo a entregar as igrejas ao seu substituto quando ele chegasse e vir encontrar-se com Paulo em Nicópolis (3.12). 57. Filemon: - Para quem foi escrito este livro? Para Filemon (um irmão cristão, dono de escravos em Colossos). - Por quem foi escrito (autor)? Paulo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 60 d.C., quando Paulo esteve pela primeira vez numa prisão em Roma. - Por que este livro foi escrito? Porque, através dos ensinamentos de Paulo, Onésimo tinha se tornado cristão e queria acertar sua situação com Filemon (de quem havia fugido). - Para quê este livro foi escrito? Para registrar como o apóstolo Paulo, usando toda sua força pessoal para produzir uma solução cristã a um problema muito sério, pede a Filemon que perdoe e re-ceba Onésimo de volta, não mais como escravo, mas como um irmão (como se estivesse recebendo o pró-prio Paulo). 58. Hebreus: - Para quem foi escrito este livro? Para os cristãos judeus da Diáspora (a dispersão dos judeus fora da Palestina), provavelmente na Itália. - Por quem foi escrito (autor)? Autor desconhecido. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 64 d.C., quando Nero perseguiu a I-greja com muita violência. - Por que este livro foi escrito? Porque eles estavam sendo perseguidos pelos romanos pela segunda vez (um edito de Cláudio havia expulsado os judeus de Roma em 49. d.C.) e pelos judeus, que os expulsaram das sinagogas e da religião judaica (13.12-13), e corriam o perigo da apostasia (abandono da fé), talvez por medo da morte (2.14-18); também, porque passavam por uma transição de liderança (13.7, 17), estavam preocupados com segurança e permanência (6.19; 11.10; 13.8, 14). - Para quê este livro foi escrito? Para exortar e encorajar aqueles cristãos (3.13; 6.18; 10.25; 12.5; 13.22). O autor repetidamente chama seus leitores a uma ativa e corajosa resposta a todos estes problemas (4.11, 14, 16; 6.1; 10.19-25). 59. Tiago: - Para quem foi escrito este livro? Para os cristãos judeus da Diáspora (a dispersão dos judeus fora da Palestina), de todos os lugares (1.1). - Por quem foi escrito (autor)? Tiago (irmão de Jesus). - Em qual momento histórico? Por volta do ano 49 d.C., pouco depois do começo da perseguição aos cristãos que se difundiu na Diáspora. - Por que este livro foi escrito? Porque eles estavam sofrendo perseguições em todo o império romano. - Para quê este livro foi escrito? Para encorajar aqueles cristãos; para exortá-los a um viver santo; e, para mostrar-lhes que há um relaciona-mento crucial entre fé e obras ativas de obediência (2.14-26). 60. I Pedro: - Para quem foi escrito este livro? Para os cristãos judeus da Diáspora (a dispersão dos judeus fora da Palestina), de todos os lugares (1.1). - Por quem foi escrito (autor)? Pedro (irmão de Jesus). - Em qual momento histórico? Por volta do ano 60-68 d.C., antes do martírio de Pedro (que, segundo a tradição cristã, foi crucificado de cabeça para baixo). - Por que este livro foi escrito? Porque os cristãos estavam sofrendo perseguição por causa da sua fé (1.6-7; 3.13-17; 4.12-19), insultos (4.4, 14), falsas acusações de má conduta (2.12; 3.16), espancamentos (2.20), ostracismo social, violência esporádica pela multidão e policiais. - Para quê este livro foi escrito? Para encorajar aqueles cristãos perseguidos e confu-sos a permanecer firmes na sua fé (5.12); e, para en-siná-los o comportamento correto do cristão no meio de sofrimento injusto (4.1, 19). 61. II Pedro: - Para quem foi escrito este livro? Indeterminado. - Por quem foi escrito (autor)? Pedro (irmão de Jesus). - Em qual momento histórico? Por volta do ano 67-68 d.C., antes do martírio de Pedro (que, segundo a tradição cristã, foi crucificado de cabeça para baixo). - Por que este livro foi escrito? Porque seus leitores estavam sendo ameaçados por falso ensino (por alguma forma primitiva de gnosti-cismo, que ensinava a salvação pelo conhecimento intuitivo e esotérico – e não pela fé em Cristo; defendia a imoralidade – 2.13-19; negava o Senhor e desprezava sua autoridade – 2.1, 10; caluniava os seres celestiais – 2.10; e zombava da segunda vinda de Cristo – 3.3-4). - Para quê este livro foi escrito? Para enfatizar a verdade e as implicações éticas do E-vangelho contra os falsos mestres. 62. I João: - Para quem foi escrito este livro? Indeterminado. - Por quem foi escrito (autor)? João, o apóstolo. - Em qual momento histórico? Por volta dos anos 90-100 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque seus leitores estavam sendo ameaçados por um falso ensino que negava que Jesus Cristo havia se en-carnado (4.2-3) (este falso ensino é chamado de Doce-tismo, uma variação do gnosticismo). - Para quê este livro foi escrito? Para reafirmar a verdade aos seus leitores; para, ressaltar os ideais cristãos de pureza e amor (pureza e amor são dons de Deus comunicados aos homens através da auto-revelação que Ele fez de si mesmo a nós – na encarnação de Cristo); e, para ensinar o que fazer com os falsos ensinamentos. 63. II João: - Para quem foi escrito este livro? “À senhora eleita e aos seus filhos...” (vs 1). - Por quem foi escrito (autor)? João, o apóstolo. - Em qual momento histórico? Por volta dos anos 90-100 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque seus leitores estavam sendo ameaçados por um falso ensino que negava que Jesus Cristo havia se en-carnado (4.2-3) (este falso ensino é chamado de Doce-tismo, uma variação do gnosticismo). - Para quê este livro foi escrito? Para reafirmar a verdade aos seus leitores; para, ressaltar os ideais cristãos de pureza e amor; e, para ensinar como tratar os falsos mestres. 64. III João: - Para quem foi escrito este livro? “Ao amado Gaio...” (vs. 1). - Por quem foi escrito (autor)? João, o apóstolo. - Em qual momento histórico? Por volta dos anos 80-90 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque havia uma rivalidade mesquinha entre Dió-trefes e os demais líderes daquela igreja sobre a hos-pitalidade que deveria ser demonstrada para com os missionários viajantes. - Para quê este livro foi escrito? Para recomendar que a igreja recebesse com amor os missionários viajantes (inclusive Demétrio, que foi le-var este carta àqueles cristãos); e, para repreender Diótrefes (por sua conduta em relação aos demais irmãos e aos missionários). 65. Judas: - Para quem foi escrito este livro? Para todas as igrejas da época. - Por quem foi escrito (autor)? Judas (irmão de Jesus). - Em qual momento histórico? Por volta dos anos 65-67 d.C. - Por que este livro foi escrito? Porque as igrejas estavam sendo ameaçadas com uma falsa doutrina que ensinava que a nossa liberdade em Cristo nos permite viver na imoralidade. - Para quê este livro foi escrito? Para denunciar os falsos mestres; e, para exortar os leitores para que cresçam no conhecimento da verdade cristã (v. 20), que tenham um testemunho firme pela verdade (v. 3) e que procurem resgatar aqueles cuja fé estava hesitante (vs. 22-23). 66. Apocalipse: - Para quem foi escrito este livro? Para as sete igrejas da Ásia. - Por quem foi escrito (autor)? João, o apóstolo. - Em qual momento histórico? Por volta do ano 95 d.C., quando o apóstolo João esta-va preso na ilha de Pátmos e a igreja continuava sendo perseguida. - Por que este livro foi escrito? Porque os oficiais romanos queriam obrigar os cris-tãos a adorar o imperador e as falsas doutrinas tenta-vam os cristãos a se envolverem com a sociedade pagã. - Para quê este livro foi escrito? Para assegurar aos cristãos que Cristo conhece as suas condições; e, para chamá-los a permanecer firmes contra todas as tentações, pois a vitória dos cristãos já foi assegurada pelo sangue do Cordeiro (5.9-10; 12.11), que voltará em breve para derrotar Satanás e todos os seus agentes (19.11-20.10), e o seu povo desfrutará da paz eterna em sua presença (7.15-17; 21.3-4). Fonte Principal: Bíblia de Estudo de Genebra, Editora Cultura Crista e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 1728 p.

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